Um homem, de 44 anos, foi detido pela Polícia Judiciária (PJ) e já está em prisão preventiva por ser suspeito de um crime de incêndio urbano, cometido em julho no Hospital Egas Moniz, em Lisboa.
“O arguido, depois de forçar o automatismo da porta principal, que se encontrava fechada, introduziu-se no interior das instalações do hospital, percorreu alguns corredores e dirigiu-se a um dos pisos, abriu pela força uma das portas e acedeu à Sala de Raio-X, local onde através de chama direta com recurso a isqueiro e por motivos fúteis, deitou fogo a uma almofada provocando incêndio”, descreve a PJ, em comunicado.
As chamas causaram “danos avultados em equipamentos de imagiologia e diagnóstico, bem como em diversos materiais hospitalares que ficaram inutilizados”. Além disso, o crime colocou “em perigo, não só os doentes ali internados como também funcionários que ali prestavam serviço”.
Presente a juiz, este não teve dúvidas em enviar o arguido para a cadeia, onde vai aguardar julgamento.