É o regresso da incerteza às escolas. Aquela que seria a primeira semana de aulas, após as apresentações, volta a ser de greve de professores e auxiliares, que deixou esta segunda-feira várias escolas a funcionar aos soluços, para desespero dos pais.
Um encarregado de educação ouvido pela SIC vinha preparado para o arranque das aulas, mas voltou a dar de caras com a incerteza da greve.
"No ano passado sofri bastante. Além de não sabermos o que vai acontecer, é todo o custo agregado a isto. São o ATL, os tempos livros, tudo isso que sai muito caro. Os professores podem ter as razões deles, mas quem está sempre a pagar são os pais", afirma Dinis Guia, encarregado de educação.
A incerteza quanto ao arranque das aulas vai reinar ao longo de toda a semana.
A greve de docentes e não docentes quer repetir a intermitência que marcou as escolas no último ano letivo.
"Não há conquistas, continuamos a ter falta de professores, falta de assistentes operacionais, um clima de instabilidade criado pela injustiça da não reposição do tempo de serviço dos professores", refere Joel Sousa-
Insatisfeitos com as concessões do Governo, prometem não baixar os braços com este modelo de greve inaugurado pelo S.TO. P.
A greve dura até sexta-feira, dia de manifestação nacional, em Lisboa.