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Rui Rocha acusa Governo de "não gostar de transparência"

Em resposta ao artigo de opinião do primeiro-ministro, o líder da Iniciativa Liberal condena António Costa na sua abordagem à corrupção, como é exemplo o caso de Marco Capitão Ferreira.

SIC Notícias

O Presidente do Iniciativa Liberal diz que o primeiro-ministro deve dar explicações sobre a forma como o Governo não está a combater a corrupção. Rui Rocha acusa António Costa de tentar passar uma imagem errada sobre as preocupações do Executivo.

“António Costa, neste artigo, tenta passar imagem de que se preocupa muito em combater a corrupção. Factos dizem que não, como é o caso de Marco Capitão Ferreira, alguém sobre quem já havia muitas dúvidas e foi para o Governo. João Gomes Cravinho exatamente a mesma coisa”, referiu o líder partidário.

O primeiro-ministro, António Costa, esclareceu que nunca desvalorizou a corrupção. Num artigo no Observador, o primeiro-ministro fala em construção de uma mentira com base numa pergunta que não lhe foi colocada.

Num artigo de opinião publicado no jornal Observador, o primeiro-ministro diz que é "mentira" a conclusão que foi retirada das respostas que deu aos jornalistas, quando foi questionado sobre a demissão do secretário de Estado da Defesa, Marco Capitão Ferreira.

Mas para Rui Rocha, a situação não é essa e acusou o Executivo socialista de não fazer nada para a transparência governativa.

“António Costa deve é muitas explicações sobre forma como não combate corrupção. Este é um Governo que não gosta de transparência, que privilegia sempre aquilo que não é transparente e isso é a marca de António Costa também na sua governação”, concluiu Rui Rocha.

O jurista Marco Capitão Ferreira, que se demitiu do cargo de secretário de Estado da Defesa Nacional, esteve envolto em várias polémicas neste setor mesmo antes de assumir funções no executivo socialista de maioria absoluta.

Marco Capitão Ferreira foi responsável por várias empresas da Defesa com participação pública, antes de ser nomeado secretário de Estado: foi presidente da comissão liquidatária da Empordef e logo a seguir presidente do conselho de administração da IdD Portugal Defense. Em ambos os casos foi nomeado pelo ex-ministro da Defesa, João Gomes Cravinho.

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