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Mulher detida em flagrante por abusar da neta e enviar vídeos a namorados

Menina, de 12 anos, vivia com a avó desde que os pais emigraram. A mulher, de 56, foi apanhada com vídeos dos abusos no telemóvel, que enviava a homens que vivem na região e com quem se relacionava.

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SIC Notícias

Lusa

Uma mulher, de 56 anos, foi detida em flagrante pela Polícia Judiciária (PJ) por suspeitas de ter abusado sexualmente de uma neta, filmado, fotografado e partilhado os conteúdos, no concelho de Redondo. A menina vivia com a avó, que detinha a sua guarda legal e enviava as imagens dos abusos para homens com quem se relacionava.

Em comunicado, divulgado esta quinta-feira , a PJ indicou que a suspeita foi detida por elementos da Unidade Local de Investigação Criminal de Évora, na segunda-feira, por existirem indícios dos crimes de abuso sexual de crianças agravado e pornografia de menores agravado.

Segundo a PJ, a vítima é uma menina de 12 anos, neta da detida, tendo os atos ocorrido “em casa da mulher, onde a menor residia”.

"A detida e a vítima eram as duas únicas habitantes da residência onde ocorriam os atos delituosos", adiantou a PJ, referindo que os alegados crimes "aconteceram de forma reiterada desde o ano passado".

No comunicado, a PJ realçou que a detida aproveitou "a relação de ascendência familiar e tutela" e elaborou "vídeos e fotografias de teor pornográfico com a participação da menor", que foram partilhados "através das redes sociais com diversos homens com quem mantinha conversações de teor sexual".

Uma fonte da PJ revelou que a investigação do caso estava em curso e que, na segunda-feira, a mulher foi detida em flagrante delito, na posse de tais conteúdos no telemóvel.

A mesma fonte explicou que a criança vivia com a avó por os pais estarem emigrados e que, agora, está à guarda do tribunal.

Os vídeos e fotografias de teor pornográfico foram partilhados pela mulher com homens que vivem na zona, acrescentou a fonte da PJ.

A detida já foi presente a primeiro interrogatório judicial, tendo-lhe sido aplicada a medida de coação mais gravosa, a prisão preventiva.

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