A homenagem às vítimas dos incêndios de 2017 está marcada para o final da tarde a Presidente da República e primeiro-ministro estarão no memorial em Pedrógão Grande, uma obra com muita polémica até na data e hora de inauguração.
Terminado com meses de atraso, o memorial custou quase dois milhões de euros a que se soma a fatura da manutenção que Pedrógão Grande não consegue pagar.
Oferecido pelo arquiteto Souto Moura, o projeto inclui este mural com o nome dos que perderam a vida nos incêndios de 2017.
Pelo menos duas vítimas ficaram esquecidas, uma mulher de Figueiró dos Vinhos e outra de Oliveira do Hospital que faleceram depois de meses de internamento.
Com 115 nomes gravados, o memorial foi aberto sem qualquer cerimónia oficial.
A 17 de junho, em Pedrógão Grande, de Governo e Presidente da República viu-se apenas uma mensagem no Twitter, depois disso todos prometeram estar presentes, mas continuaram os desencontros
Já depois do Governo garantir que tudo tinha sido acertado com a presidência, Marcelo Rebelo de Sousa apareceu sozinho, no sábado, para visitar o memorial.
A começar o dia em Palermo, o Presidente da República volta de Itália em contra relógio para chegar a Pedrógão Grande a tempo da cerimónia marcada para as 19:00.