Após três anos, a Feira do Livro de Lisboa deixa de acontecer no final do verão e regressa às datas pré-pandemia. No Parque Eduardo VII, ultimam-se os preparativos para a abertura de portas, esta quinta-feira.
Bruno Pacheco, secretário geral da Associação Portuguesa de Editores e Livros diz que a edição 93 do evento será a “a maior de sempre a nível de oferta editorial”.
“Temos quase 500 lançamentos. Os editores guardam esta altura para fazerem muitos dos seus lançamentos anuais”.
O português João Tordo e o britânico M. J. Arlidge são alguns dos autores que vão aproveitar o evento para lançar novos trabalhos.
Mais de 2 mil eventos e 85 mil títulos
Entre sessões de autógrafos, conversas literárias e workshops, há mais de 2 mil eventos marcados de 25 de maio a 11 de junho.
São mais de 85 mil títulos presentes na 93.ª Feira do Livro de Lisboa.
Pedro Sobral, da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros, espera a presença de cerca de 950 mil pessoas durante o evento.
Festa do Benfica obriga a encerrar mais cedo
O campeonato português, que está na reta final, vai representar uma condicionante para a Feira do Livro de Lisboa.
Se o Benfica confirmar o título, a noite de sábado vai ser de festa para os adeptos no Marquês de Pombal, junto à Feira do Livro. Por isso, a PSP decidiu encerrar o evento cultural às 17h00 nesse dia, "de modo a assegurar que até às 18h00 o recinto fique totalmente liberto de pessoas".
A decisão da Polícia de Segurança Pública obriga ao cancelamento ou novo agendamento de mais de 150 eventos. Os editores e livreiros esperam uma quebra de faturação.