Os professores voltam à rua esta quarta-feira: a Fenprof convocou um protesto em frente à Assembleia da República.
A data escolhida para a manifestação assinala os quatro anos do dia em que António Costa anunciou que se demitia, caso fosse aprovado pelo Parlamento a recuperação do tempo de serviço dos professores.
Esta terça-feira, a Fenprof pediu ao Governo uma nova negociação suplementar. O objetivo é corrigir desigualdades na carreira dos professores.
Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, critica a proposta apresentada pelo Executivo e sublinha que os professores não prescindem de um único dia do tempo de serviço que foi congelado.
“A partir de segunda-feira vamos ter a chamada negociação suplementar de um diploma em que era suposto estarmos a discutir a recuperação do tempo de serviço dos professores e a única coisa que o Ministério da Educação nos fez chegar foi um anteprojeto que não recupera um único dia naqueles 2.393 dias dos quais os professores não prescindem um só”, disse o secretário-geral da Fenprof.
Por outro lado, o ministro João Costa afirma que a proposta do Governo pretende mitigar “os efeitos do congelamento” do tempo de serviço no setor dos docentes.
“Estamos a apresentar esta proposta de mitigação dos efeitos do congelamento, das assimetrias, de aceleração da carreira para, não sendo possível fazer tudo, conseguirmos melhorar as condições [dos professores]”, sublinha o ministro