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Arrendamento coercivo e novas regras para o alojamento local avançam com alterações

Foi tornada pública na noite de sexta-feira a Proposta de Lei do programa Mais Habitação. O Governo já tinha anunciado o documento final numa conferência de imprensa no final de março. O programa vai ser agora discutido e aprovado na Assembleia da República.

SIC Notícias

O Executivo não eliminou nenhuma das medidas apresentadas que estiveram em consulta pública mais de um mês. O arrendamento coercivo e as novas regras para o alojamento local avançaram, mas com alterações. A proposta de Lei segue agora para a Assembleia da República, onde vai ser discutida pelos partidos.

Todas as medidas são para manter, mesmo as mais polémicas. Foram apenas feitas algumas alterações à proposta inicial do Governo apresentada no final de março.

O arrendamento coercivo e as novas regras para o alojamento avançaram mas com algumas modificações.

O programa estabelece um conjunto de medidas que visa a promoção de habitação para arrendamento acessível.

As famílias com maiores dificuldades podem aceder a apoios como por exemplo, uma "linha de financiamento" e a uma maior oferta de imóveis para habitação.

O Governo compromete-se a identificar o património imobiliário disponível para o arrendamento acessível.

Está também previsto no programa Mais Habitação apoios extraordinários ao pagamento das rendas e das prestações do crédito habitação e a bonificação dos juros.

Para o executivo, tratam-se de medidas essenciais devido à subida da inflação e das taxas de juro.

O apoio às rendas deverá começar no início de maio, com retroatividade a janeiro. Até junho o pagamento dos apoios à bonificação de juros, assim como a ajuda às famílias com taxas de esforço superiores a 35% no pagamento de rendas. Este subsídio será atribuído de forma automática e poderá ter uma duração até cinco anos.

São apenas algumas das medidas que constam na Proposta de Lei que segue agora para a Assembleia da República onde será discutida pelos partidos.

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