O Governo só deve começar a pagar em junho os apoios às empresas e comerciantes afetados pelas cheias de dezembro. As candidaturas aos apoios ainda decorrem. Numa das ruas mais afetadas pelas enchentes ainda há comércio fechado.
Se os plásticos a tapar a montra podiam deixar dúvidas no ar. O aviso à porta esclarece-as. Ainda há varias lojas em Algés fechadas por causa das cheias. A recuperação acontece a diferentes velocidades.
Só num espaço visitado pela SIC, o prejuízo ultrapassou os 400 mil euros, entre maquinaria e produto. Receberam perto de 40 mil de apoio da autarquia de Oeiras. Falta o do seguro e o do Governo.
Apoios do Governo após as cheias
Foram aprovados 20 milhões para empresas e comércio e 91 milhões para os municípios mais afetados, mas ainda nada avançou.
Contactado pla SIC, o Ministério da Coesão Territorial garante que ainda decorre a fase de candidaturas. As empresas têm até dia 2 de maio. e os municípios até 24 de abril. Só depois disso é que vão ser analisadas e decididas conforme os relatórios das seguradoras.
A ministra já disse que os pagamentos só devem ser feitos, na melhor das hipoteses, a partir de junho.
A Câmara Municipal de Oeiras foi uma das que decidiu avançar com verbas próprias. Já pagou mais de 700 mil euros em apoios e diz que o processo devia ter sido mais ágil.
A avaliar pelo movimento na baixa de Algés, nenhum empresário ficou à espera do dinheiro para retomar os negócios, nem mesmo a Câmara de Oeiras, que decidiu avançar com as intervenções no centro de saúde que continua fechado. Só deve reabrir para consultas em julho.