O CDS-PP saudou esta sexta-feira as declarações do Presidente da República na entrevista à RTP e ao jornal Público na avaliação negativa que faz à governação do Partido Socialista.
“Estamos perante uma maioria socialista requentada, cansada, sem qualquer ímpeto reformista, que gere mal o dia-a-dia e que não tem qualquer perspetiva de médio e longo prazo”, considera.
O CDS vai mais longe e refere que “2022 fica para a história política portuguesa como o ano em que as famílias mais cortaram na compra de bens alimentares essenciais. Este é o sinal mais evidente do fracasso da governação socialista”.
Os democratas-cristãos, também saudaram “a posição do Presidente da República quando afirma expressamente que não renuncia ao poder de dissolver o parlamento”.
“O CDS-PP insiste que Portugal precisa de um novo ciclo político de centro-direita para reiniciar um processo de crescimento económico sustentável e sólido e para responder eficazmente aos problemas sociais graves que afetam as famílias portuguesas”, destacou o partido liderado por Nuno Melo.
Por fim, o CDS deixou também referência à crise vivida nos Açores.
“O CDS faz parte do Governo Regional dos Açores, em coligação com o PSD, e será sempre um factor de estabilidade e credibilidade governativa. Pelo contrário, a IL e o Chega demonstram que são partidos imaturos e irresponsáveis que estão a criar instabilidade política nos Açores”.