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"Máfia do Sangue": Ivo Rosa deixa cair crimes de corrupção e de branqueamento

O processo estava centrado num alegado esquema de corrupção que terá permitido elevados lucros para a farmacêutica através do fornecimento de produtos derivados do sangue, entre 1998 e 2013.

Juiz Ivo Rosa
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Diogo Torres

SIC Notícias

O juiz Ivo Rosa deixou cair os crimes de corrupção imputados a Lalanda e Castro, ex-administrador da Octapharma, e a Luís Cunha Ribeiro, ex-Presidente do INEM, por prescrição dos alegados atos. Também caíram os crimes de branqueamento por falta de indícios.

Do sete arguidos no processo, o juiz Ivo Rosa apenas pronunciou três. Lalanda e Castro e Cunha Ribeiro são pronunciados apenas por falsificação de documento e recebimento indevido de vantagem.

Ivo Rosa decide nos próximos dias se concede aos arguidos pronunciados a suspensão provisória do processo mediante pagamento. O ex-administrador da Octapharma Paulo Lalanda e Castro já se tinha disponibilizado a entregar até 500 mil euros para obter a suspensão provisória do processo.

A fase de instrução do processo "O Negativo", conhecido como "Máfia do Sangue", tinha começado em janeiro de 2022.

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