País

Ex-presidente da Raríssimas acusada de falsificação e abuso de confiança

De acordo com o jornal Público, o Ministério Público considera que Paula Brito e Costa terá beneficiado ilegítimamente de milhares de euros.

Bárbara Lima

SIC Notícias

A ex-presidente da Associação Raríssimas volta a estar a contas com a justiça. Paula Brito e Costa foi acusada pelo Ministério Público por crimes de falsificação e abuso de confiança.

A ex-presidente da Associação Raríssimas foi afastada do cargo em dezembro de 2017 por suspeitas de gestão danosa. Enquanto decorria esse processo-crime, estava outro pendente no Ministério Público que ficou agora concluído.

De acordo com o jornal Público, Paula Brito e Costa foi acusada de falsificação e abuso de confiança. Em causa estão gastos alheios à instituição que apoia pessoas com deficiências raras. A lista é longa e entre as vastas despesas estão compras em lojas de luxo e supermercados.

Para se defender, a ex-presidente da associação alegou que os custos estão relacionados com a Casa dos Marcos, com os doentes e com o bem-estar das visitas.

Quando Paula Brito e Costa foi afastada da presidência da Raríssimas passou a ser a diretora-geral da Casa dos Marcos, o maior projeto da associação. Foi entretanto suspensa, uma vez que decorria o processo disciplinar que levou à sua saída.

Paula Brito e Costa, segundo a Raríssimas, terá usado mais de 380 mil euros da associação para gastos pessoais.

As denúncias levaram a ex-presidente a processar a associação. Em tribunal alegou que foi despedida de forma ilegal e exigiu uma indemnização de 147 mil euros.

Uma semana depois de ter começado o julgamento ambas as partes chegaram a acordo. Paula Brito e Costa não foi reintegrada, mas a associação aceitou pagar 74 mil euros, em prestações, para evitar as despesas decorrentes de um processo que podia ser longo.

Últimas