A Associação Raríssimas e Paula Brito e Costa chegaram a acordo por causa do despedimento. A ex-presidente vai receber metade do que exigia, cerca de 74 mil euros.
O julgamento começou na semana passada, mas acabou logo na segunda sessão com um acordo entre as partes. Paula Brito e Costa exigia à Raríssimas uma indemnização de 147 mil euros por considerar que foi despedida de forma ilegal da instituição que fundou, em 2017.
Em comunicado enviado às redações, a instituição esclarece que Paula Brito e Costa não será reintegrada na associação, mas receberá cerca de 74 mil euros.
O pagamento será feito em prestações mensais, durante dois anos, a partir de janeiro de 2022.
A Raríssimas, que no mesmo processo exigia a devolução de 380 mil euros, aceitou o acordo por recear que uma possível condenação pudesse ser um rombo financeiro para a instituição que apoia pessoas com deficiências raras.
Paula Brito e Costa foi afastada no final de 2017, depois de denúncias de que terá usado mais de 300 mil euros da associação para gastos pessoais, deslocações fictícias, compras de roupa e em hipermercados.
Quatro anos depois, o processo-crime ainda está em fase de inquérito.