A Escola Secundária Camilo Castelo Branco, em Carnaxide, no concelho de Oeiras, foi brutalmente vandalizada esta madrugada. A destruição é elevada e estende-se por vários locais do edifício. A direção do agrupamento avança que os prejuízos podem chegar aos 150 mil euros.
Há vidros, cadeiras, mesas, computadores, muito material destruído, mas de acordo com a direção, os responsáveis por este ato de vandalismo não roubaram nada.
"Foi pura destruição", disse à SIC o diretor do agrupamento, António Seixas, que suspeita que este ato de vandalismo tenha sido realizado por pessoas que conheciam a escola.
A PSP esteve no local, assim como os inspetores da Polícia Científica, que não encontraram impressões digitais, relatou o responsável do agrupamento que adiantou também que o Ministério da Educação já foi informado, tendo estado na escola um delegado regional, durante a manhã.
“Quem andou aqui vinha já preparado para destruir porque, segundo a polícia, traziam luvas, portanto não há impressões digitais”, disse António Seixas à SIC, em reportagem no local.
“Utilizaram os extintores para fazer a destruição das loiças e dos vidros”, acrescentou o diretor do agrupamento que explicou também que o alarme foi arrancado.
A jornalista Carolina Reis e o repórter de imagem José Silva registaram tudo que se passou no estabelecimento de ensino, onde se pode observar um “cenário de destruição total”.
Nas redes sociais circulam vídeos e fotos que mostram o elevado grau de destruição:
As casas de banho foram totalmente vandalizadas, como se pode ver nestas imagens:
Esta segunda-feira têm início as férias de Natal. O começo das aulas está marcado para 3 de janeiro, até lá a direção da Secundária Camilo Castelo Branco vai ter de enveredar esforços para realizar todas as limpezas e reparações necessárias para que os alunos possam regressar à escola.