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"A causa é justa e nobre": ministro está "orgulhoso" de estudantes que protestaram

Alunos levaram a cabo várias manifestações ao longo desta semana pelo fim dos combustíveis fósseis.

SIC Notícias

Em reação aos protestos pelo fim dos combustíveis fósseis de vários alunos João Costa, ministro da Educação, saudou a ação dos jovens e diz-se “orgulhoso”. Reagiu ainda ao pré-aviso de greve dos docentes e deixou claro que as negociações se mantêm.

A semana ficou marcada por várias manifestações de alunos de escolas e faculdades de Lisboa, nomeadamente da Escola Artística António Arroio que chegou mesmo a ser encerrada pelos manifestantes.

As alterações climáticas são o foco dos alunos que exigem o fim dos combustíveis fósseis e a criação de mais medidas ambientais

Confrontado com o panorama atual de várias escolas da capital, o ministro da Educação louvou a atitude dos muitos jovens portugueses e reforçou a importância da consciencialização dos mais novos para a urgência climática.

“É de saudar vermos uma geração fortemente comprometida com a transformação do mundo e a interpelar os adultos, os responsáveis políticos, que temos responsabilidades políticas de ação para nos alinhar-mos com aquelas que são as suas preocupações”.

Não deixou também de prestar a sua “homenagem” aos diretores de todas as escolas onde os alunos têm levado a cabo vários protestos. O ministro diz que os responsáveis escolares têm tido "muita sensibilidade" na forma como têm gerido estes episódios sempre "em diálogo com os alunos".

Concluiu parabenizando os jovens ativistas.

"A casa é justa, a causa é nobre e orgulha-me que o país tenha jovens que se mobilizam pelo planeta.

Ministro aborda pré-aviso de greve dos professores

O Ministério da Educação tem reunido com os vários sindicatos dos docentes, de modo a alcançar um acordo com os mesmos. A FENPROF entregou um pré-aviso de greve para dia 18 de novembro “face à deterioração das condições de trabalho”. Junta-se assim ao Sindicato Nacional do Ensino Superior (SNESup) que convocou esta manifestação.

O SNESup aponta as "instabilidade e precariedade de vínculos contratuais e os bloqueios nas oportunidades de progressão e promoção nas carreiras" como os pontos que motivaram esta decisão.

João Costa comentou a situação é indicou que as negociações com as entidades sindicais prosseguem embora “as várias organizações sindicais têm posturas completamente diferentes”.

Reforçou que respeita o direito à greve mas que o “que interessa é continuar a trabalhar os sindicatos para chegarmos a bom termo e chegar-mos aos acordos possíveis no quadro em que estamos a negociar”.

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