Em outubro, o SNS terá um gestor executivo que será o responsável pela coordenação de todos os hospitais e centros de saúde. É uma das novidades do novo estatuto do Serviço Nacional de Saúde, que o primeiro-ministro considera ser a grande reforma de fundo do Serviço Nacional de Saúde em Portugal.
Os centros de saúde vão passar a institutos públicos. Saem da alçada das administrações regionais de saúde. Vão poder contratar recursos humanos e contratualizar diretamente a prestação de cuidados.
O novo estatuto do SNS deverá entrar em vigor em outubro, data em que o Governo já terá escolhido o novo diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde, um comandante com competências em organização e gestão que António Costa associa ao papel que teve o coordenador da campanha de vacinação contra a covid
É também o novo diretor executivo que vai escolher e nomear os diretores dos centros de saúde e os presidentes dos conselhos de administração dos hospitais que a ministra promete ficarão com autonomia total de gestão e contratação de recursos humanos.
Quanto aos profissionais, o governo acredita que os vai motivar com a promessa de um regime de dedicação plena.
O novo estatuto substitui o atual que existe há 30 anos. As alterações jurídicas necessárias para que entre em vigor estarão prontas até 180 dias.