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Caos nas urgências: “Onda de arrasto vai continuar a sentir-se”

Tiago Correia, especialista em Saúde Pública Internacional, analisa as explicações da ministra da Saúde no Parlamento.

Tiago Correia

A ministra da Saúde foi ouvida esta sexta-feira no Parlamento, na sequência dos encerramentos das urgências de obstetrícia e ginecologia em vários hospitais do país. O especialista em saúde pública internacional, Tiago Correia, considera que esta semana “foi terrível para o Governo e em particular para a ministra da Saúde” e que o debate que decorreu esta sexta-feira “não ajudou”.

“Quem trabalha no sistema de saúde português conhece estes problemas, o Governo conhece estes problemas, o Ministério da Saúde conhece estes problemas”, esclarece Tiago Correia, justificando o facto da mensagem política ter oscilado significativamente esta semana.

O processo negocial com Sindicatos para resolver problemas estruturais, durante o qual foi apresentado um plano de curto e médio prazo, com medidas “cirúrgicas que não resolvem o problema estrutural”, afirma o especialista em saúde pública internacional.

Tiago Correia avisa que a pandemia “não pode bloquear processos de reforma, porque sabíamos muito bem que esta onda de arrasto iria acontecer”.

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