Os médicos afirmam que o encerramento de urgências de obstetrícia no país é um problema grave e antigo. Acusam o Governo de ter deixado arrastar a situação até um ponto insustentável. Os sindicatos pedem a contratação urgente de pessoal, condições mais atrativas e mudanças no funcionamento do Serviço Nacional de Saúde.
Noel Carrilho, da Federação Nacional dos Médicos, adianta que a situação atual é “estrutural e exige medidas estruturais”.
O presidente da FNAM, também disse que a necessidade de médicos no SNS “é perfeitamente evidente”, e lamentou que da reunião não tenha saído qualquer proposta por parte de Marta Temido.
“É preciso valorizar o profissional médico do SNS, o prestador de serviços é mais valorizado do que o profissional do SNS”, lamentou.
A falta de médicos tem preocupado e tem feito com que as urgências e alguns serviços dos hospitais fechem. O setor pede uma maior valorização da profissão e mais contratações.
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