O serviço de informações e segurança vigiam o russo que recolheu dados de ucranianos em Setúbal há vários anos. O jornal Expresso adianta que não existe nenhuma investigação criminal contra Igor Khashin.
Igor Khashin está no centro da polemica por causa do acolhimento de ucranianos na câmara de Setúbal. É vigiado há vários anos pelo serviço de informações e segurança português. A garantia é do jornal Expresso que, há uma semana, divulgou a notícia. Cita fontes próximas do Governo e da Assembleia da República.
O semanário adianta que as organizações russas em Portugal, como a de Khashin, são acompanhadas com mais atenção desde 2014, ano em que a Rússia anexou a Crimeia. Revela ainda que a Policia Judiciaria (PJ) e o Ministério Público não estão a investigar o russo e que só o vão fazer se houver algum crime.
Nos últimos meses foram avistados dois homens russos junto a instalações militares na área de Lisboa. Não se sabe se pertencem ao grupo de funcionários da Embaixada russa, que o Ministério dos Negócios Estrangeiros português expulsou no inicio de abril. Sabe-se que não foram detidos.
A polémica na Câmara de Setúbal pode ter consequências politicas e culminar na queda do autarca, André Martins, d’Os Verdes e eleito pela CDU. Para já, os 14 membros do PSD entregaram o pedido de renuncia à concelhia, excluindo o vereador Fernando Negrão. Diz que segue o mesmo caminho
que o partido, caso os socialistas renunciem – se acontecer, levará a eleições antecipadas.
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