À medida que a seca se agrava, aumenta a preocupação com o futuro das culturas no país. No Algarve os agricultores queixam-se da inércia que se tem visto na região para combater um problema de escassez de água que é debatido há décadas. Para os ambientalistas, faltam estratégias imediatas para combater o desperdício e formas de reter de a água nos solos.
Neste pomar de laranjeiras no Algarve, a fruta no chão é sinal de falta água e de perdas para quem produz.
Sem água o calibre das laranjas é menor e, por isso, rende menos. Junta-se às contas a rega em permanência que, por esta altura sai cara.
Há muito que se fala da escassez de água no Algarve e também da escassez de planos para combater o problema.
Cerca de 70% do Algarve depende dos aquíferos que estão com taxas de recarga de água abaixo dos 20%.
Uma situação alarmante que é do conhecimento de todos.
Para as plantações de abacate, a água não é um problema nesta fase de colheita, mas poderá ser nos próximos meses.
Os agricultores do Algarve pedem soluções como uma nova barragem, tratamento de águas residuais e mais investimento em açudes para reter mais água na região.
Há muito que as associações ambientalistas alertam para esta necessidade, mas não deixam esquecer o peso
que agricultura tem no consumo de água e os hábitos que devem ser repensados em todo o país.
A chuva prevista par este domingo, sobretudo para o Minho e Douro Litoral, é pouca e não vai ajudar a resolvera seca instalada no país. E não está prevista chuva para o resto do mês de fevereiro.
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