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Autoridades entenderam que existia perigo de fuga de Manuel Pinho

Ex-ministro não tem residência declarada em Portugal.

SIC Notícias

O antigo ministro da Economia Manuel Pinho ficou detido após comparecer no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) para interrogatório no âmbito do caso EDP.

O processo estava com o juiz Ivo Rosa que, desde o início do mês, ficou em exclusividade com apenas dois inquéritos: o universo Espírito Santo e o chamado caso da Máfia do Sangue. Todas as outras instruções, passaram para as mãos do colega Carlos Alexandre.

Antes de ser detido, Manuel Pinho foi revistado. As autoridades ficaram com o telemóvel e com um iPad do antigo ministro, que não levava consigo dinheiro nem cartões, o que avoluma a suspeita de que se pode estar a livrar de bens. Aliás, algumas propriedades do casal, já terão passado para a propriedade da mãe de Alexandra Pinho, mulher de Manuel Pinho.

No início de novembro, a Justiça confrontou Manuel Pinho com 622 novos indícios. Na altura, o antigo ministro da Economia pediu tempo para ler a indiciação e o novo interrogatório ficou marcado para esta terça-feira. Ao início da tarde, já detido, disse ao juiz que não queria prestar novas declarações e remeteu para o que já tinha dito ao Ministério Público.

O casal Pinho não tem residência declarada em Portugal. Fazem a vida entra a China, Estados Unidos e Espanha, onde têm a morada oficial, em Alicante. Téra sido um dos argumentos para o Ministério Público pedir um agravamento das medidas de coação.

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