Na homenagem ao antigo cônsul Aristides de Sousa Mendes, no Panteão Nacional esta terça-feira, várias foram as figuras políticas que estiveram presentes. A cerimónia de concessão de honras teve a intervenção do chefe de Estado, primeiro-ministro e presidente da Assembleia da República.
Numa declaração, o primeiro-ministro lembrou que os valores defendidos por Aristides de Sousa Mendes têm de continuar a ser uma inspiração.
"A história tem-nos contado que aquilo com que Aristides de Sousa Mendes foi confrontado, continua a ser uma realidade de hoje", avisa António Costa.
António Costa adianta, ainda, que "valores devem ser lembrados", nomeadamente, a proteção da dignidade humana e a proteção das vidas.
Esta homenagem acontece 67 anos após a morte do antigo cônsul de Portugal em Bordéus, França, que salvou milhares de judeus e outros refugiados do regime nazi, durante a Segunda Guerra Mundial, emitindo vistos à revelia das ordens do Governo de António de Oliveira Salazar, o que lhe valeu a expulsão da carreira diplomática, e acabaria por morrer na miséria.