O diretor nacional da Polícia de Segurança Pública abordou este domingo, na reunião com o Presidente da República, a fusão da PSP com o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.
"O que tem sido anunciado e tem sido trabalhado com o Ministério da Administração Interna passará não pela absorção, mas pela fusão entre a PSP e o SEF", afirmou Magina da Silva, depois do encontro com Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio de Belém.
O encontro acontece após dias de polémica sobre a morte de Ihor Homeniúk nas instalações do SEF no aeroporto de Lisboa, em março.
Em declarações aos jornalistas, o diretor da PSP disse ter falado sobre a intenção de extinguir a PSP e o SEF para dar origem a uma polícia nacional, como tem acontecido em vários países europeus.
"E surge uma polícia nacional, como, aliás, acontece em Espanha, França e Itália", descreveu.
A hipótese de extinção do SEF e a transferência de competências para a PSP e GNR foi noticiada nos últimos dias pelo Expresso, mas ainda não teve qualquer comentário da parte do Governo.
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"É um dia de tristeza, mas também de orgulho"
Magina da Silva falou ainda sobre o agente da PSP que morreu este domingo depois de ter sido atropelado pela viatura de um suspeito de violência doméstica.
O diretor da PSP destacou o facto de o agente estar de folga, mas mesmo assim ter cumprido o dever, considerando que a ação é motivo de orgulho.