A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo informou esta sexta-feira em comunicado que o processo de inquérito ao caso do bebé Rodrigo revelou fortes indícios de utilização irregular das requisições de exames ecográficos na clínica Ecosado.
Trata-se da clínica onde foi examinada a mãe do bebé que nasceu com malformações graves.
O relatório concluiu que a Ecosado não tem convenção com a ARSLVT, mas utilizou requisições do SNS faturadas por outra clínica para efetuar estes exames.
A Administração Regional informou ainda que vai terminar com a convenção com a segunda clínica que faturou o serviço sem o ter prestado.
Obstetra tem oito queixas na Ordem dos Médicos
O Ministério Público abriu um inquérito crime para investigar o caso. Soube-se entretanto que cerca de duas dezenas de pais acompanhados na clínica Ecosado estão preocupados com as ecografias realizadas neste estabelecimento de saúde, tendo pedido ajuda e aconselhamento à Ordem dos Médicos.
Artur Carvalho, o obstetra que acompanhou a mãe de Rodrigo nunca a informou, durante a gravidez, de qualquer malformação no bebé que acabou por nascer sem parte do rosto.