Depois de ter sido sorteado como juiz de instrução da Operação Marquês (o chamado Caso Sócrates), Ivo Rosa pediu ao Conselho Superior da Magistratura para ficar a trabalhar em regime de exclusividade.
A resposta chegou esta terça-feira e é favorável, apesar de alargar a exclusividade a outro caso, relacionado com suspeitas na área da educação, segundo as quais o Grupo GPS pode ter sido beneficiado indevidamente de subsídios estatais.
Ivo Rosa deixa assim todos os outros inquéritos, um deles o caso EDP, onde tem existido uma guerra aberta com o Ministério Público. Tudo porque Ivo Rosa tem recusado boa parte dos pedidos dos procuradores em relação a Manuel Pinho, António Mexia e outros arguidos.
A instrução deste e dos outros processos ficará a cargo de Ana Peres, a magistrada que julgou o caso Casa Pia.
Na Operação Marquês, Ivo Rosa já marcou entretanto uma reunião para o final deste mês com as defesas e o procurador Rosário Teixeira para agendar as diligências da instrução.