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72 fogos em curso, pouco mais de 3.000 operacionais no terreno

A página da Internet da Autoridade Nacional de Proteção Civil destaca esta manhã 72 incêndios em evolução, depois de durante a madrugada se ter registado um período sem fogos em curso. No domingo, as centenas de fogos que atingiram a região Norte e Centro causaram pelo menos 36 mortos.

Pinhal de Leiria, Marinha Grande.
PAULO CUNHA/ LUSA

O portal da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) referia às 9:30 a existência de 62 fogos em curso.

A essa hora, estavam no terreno, em todo o país, 3.113 operacionais, apoiados por 941 meios terrestres. A chegada da chuva a algumas zonas do país terá ajudado no combate aos fogos que, ao início desta madrugada, ardiam no norte e no centro.

As centenas de incêndios que deflagraram no domingo, o pior dia de fogos do ano segundo as autoridades, provocaram pelo menos 36 mortos, sete desaparecidos e 62 feridos, dos quais 15 graves, além de terem obrigado a evacuar localidades, a realojar as populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas.

O primeiro-ministro, António Costa, anunciou que o Governo assinou um despacho de calamidade pública, abrangendo todos os distritos a norte do Tejo, para assegurar a mobilização de mais meios, principalmente a disponibilidade dos bombeiros no combate aos incêndios.

Portugal acionou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil e o protocolo com Marrocos, relativos à utilização de meios aéreos.

Esta é a segunda situação mais grave de incêndios com mortos este ano, depois de Pedrógão Grande, no verão, em que um fogo alastrou a outros municípios e provocou 64 mortos e mais de 250 feridos.

Com Lusa

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