A TSF avança que estas duas medidas terão tido luz verde na reunião, que decorreu na terça-feira, entre governo e partidos para avançar rapidamente com a reforma da floresta portuguesa, depois da tragédia de Pedrógão Grande.
Uma das principais mudanças está no destino das parcelas de terreno abandonadas, que deverão passar a ser penalizadas com impostos e ser mais tarde arrendadas compulsivamente pelo Banco Público de Terras.
Por outro lado, os terrenos sem proprietário conhecido também serão integrados no Banco Público e geridos pelo Estado, sem a possibilidade de serem vendidos.
Outra mudança acordada foi a revogação da lei de 2013 que liberalizou a produção do eucalipto.
Recorde-se que os partidos estão numa espécie de contrarrelógio para aprovar antes das férias parlamentares, como foi exigido pelo Presidente da República, mudanças legislativas que reformem a floresta portuguesa.