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Governo aprova convergência das pensões da função pública e do setor privado

O Governo confirmou hoje cortes nas pensões da função pública na casa dos 10% por cento. Na conferência de imprensa do Conselho de Ministros, o secretário de Estado da Administração Pública, Hélder Rosalino, revelou que, por exemplo, serão revogadas bonificações para contagem de tempo de serviço. O secretário de estado da administração pública justifica ainda os cortes com a necessidade de redução do défice da Caixa Geral de Aposentações.

Como discutido com os sindicatos, que entretanto pediram uma negociação suplementar, a proposta do Governo confirma a redução ou recálculo das pensões de aposentação e de reforma em pagamento em 1 de janeiro de 2014 de valor mensal superior a 600 euros.

Ficam de fora do corte as pensões dos aposentados com idade superior a 75 anos. O limite geral de isenção fixado nos 600 euros sobe 150 euros de 5 em 5 anos a partir dos 75 anos de idade.

As pensões de reforma extraordinráia ou de invalidez dos deficientes das forças Armadas não são alteradas.

A proposta de lei revoga também as normas que estabelecem acréscimos de tempo de serviço com efeitos a partir de 2014, sem prejuízo da aplicação desses acréscimos aplicados ao tempo prestado até 2013.

A reforma do Governo elimina ainda, para prestações a atribuir no futuro, a possibilidade de um aposentado ou reformado que se encontre legalmente a exercer funções públicas optar por receber a pensão em detrimento da remuneração.

Com Lusa

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