País

Ministério Público abre três inquéritos por crimes sexuais e fiscais na Ordem Hospitaleira  S.João de Deus 

O Ministério Público abriu três inquéritos sobre  alegados abusos sexuais de incapazes e de pessoa internada e crimes patrimoniais  e fiscais, após denúncias contra a Ordem Hospitaleira de São João de Deus,  informou hoje a Procuradoria. 

A queda da palmeira matou uma mulher de 65 anos e um jovem. Ficaramainda dois feridos graves: uma jovem de 25 anos e sua mãe de 44.

Uma nota do gabinete de imprensa da Procuradoria-Geral da República  (PGR) refere que tais denúncias foram remetidas para o Departamento Central  de Investigação e Acção Penal (DCIAP), dando origem a três inquéritos-crime. "Tal como denunciados, e face às informações até ao momento recolhidas,  os factos ocorreram com dispersão territorial, designadamente no Telhal  - Sintra; Montemor-o-Novo, Portalegre e Açores", adianta a PGR.  Esclarece que a competência para a investigação do inquérito relativo  à eventual prática de crimes sexuais foi delegada na Polícia Judiciária  e tem "carácter urgente". 

A nota da PGR menciona, por outro lado, que na sequência das declarações  prestadas a alguns órgãos de comunicação social pela ex-provedora da Casa  Pia Catalina Pestana, foi ordenada a abertura de inquérito no Departamento  de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa, para investigação da eventual  prática de crimes contra as pessoas, designadamente abusos sexuais. "Este inquérito encontra-se também em investigação e tem carácter urgente",  sublinha a nota. 

A PGR admite que os inquéritos, ou alguns deles, poderão vir a ser  "unificados", se tal se justificar em razão da "natureza dos bens jurídicos  em causa" e das "regras de conexão processual". Quanto ao inquérito que correu termos nos serviços do Ministério Público  de Ponta Delgada, por factos reportados ao Ministério Público pelo Instituto  S. João de Deus, a PGR anuncia que foi arquivado por "insuficiência de indícios",  sendo passível de reabertura se novos elementos probatórios que o justifiquem  forem carreados. 

 

      

 

Lusa

Últimas