Falando aos jornalistas após a rejeição da nova versão do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) do Governo, na Assembleia da República, Bernardino Soares respondendo ao ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, que se insurgiu contra "a coligação negativa" de todas as bancadas da oposição.
"Coligação negativa é a que o PS e PSD têm tido, muitas vezes com o CDS, para aprovar sucessivos PEC. São responsáveis pela situação que se vive hoje no país", afirmou o presidente da bancada comunista.
Para o deputado do PCP, "se há incoerência na rejeição do PEC, será daqueles que têm apoiado estas linhas de rumo".
Bernardino Soares desvalorizou a existência de uma crise política, afirmando que, mais que isso, o país está confrontado com "uma verdadeira crise criada pela política de direita".
Questionado sobre a realização de eleições antecipadas, o líder do grupo parlamentar comunista afirmou ser prematuro falar dessa possibilidade neste momento, remetendo para depois da declaração ao país do primeiro-ministro, ainda esta noite.
"Sempre fizemos o combate à política de direita e em eleições ou fora delas vamos continuar até uma política de esquerda, patriótica, que rompa com este caminho", garantiu.
Sobre o chumbo do Programa de Estabilidade e Crescimento, Bernardino Soares justificou o chumbo com "as medidas gravosas que incluía, trazendo recessão, mais desemprego e o agravamento da situação social".
Lusa
"Coligação negativa é a que o PS e PSD têm tido, muitas vezes com o CDS, para aprovar sucessivos PEC. São responsáveis pela situação que se vive hoje no país", afirmou o presidente da bancada comunista.
Para o deputado do PCP, "se há incoerência na rejeição do PEC, será daqueles que têm apoiado estas linhas de rumo".
Bernardino Soares desvalorizou a existência de uma crise política, afirmando que, mais que isso, o país está confrontado com "uma verdadeira crise criada pela política de direita".
Questionado sobre a realização de eleições antecipadas, o líder do grupo parlamentar comunista afirmou ser prematuro falar dessa possibilidade neste momento, remetendo para depois da declaração ao país do primeiro-ministro, ainda esta noite.
"Sempre fizemos o combate à política de direita e em eleições ou fora delas vamos continuar até uma política de esquerda, patriótica, que rompa com este caminho", garantiu.
Sobre o chumbo do Programa de Estabilidade e Crescimento, Bernardino Soares justificou o chumbo com "as medidas gravosas que incluía, trazendo recessão, mais desemprego e o agravamento da situação social".
Lusa