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Que Presidentes dos EUA tentaram comprar a Gronelândia? Donald Trump é o quarto (e pode ser o mais duro)

No Jornal SIC Notícias, o Coronel Carlos Mendes Dias analisou a intenção de Donald Trump em anexar a Gronelândia e mostrou que o interesse dos EUA na ilha do Ártico dura há décadas.

Carlos Mendes Dias

Esta terça-feira, o coronel Carlos Mendes Dias começou por recordar que a compra de territórios é uma prática antiga dos Estados Unidos. Lembrou o caso da aquisição do Louisiana, em 1803, do Alasca, em 1867, e das ilhas virgens, em 1917.

No caso da Gronelândia, o interesse dos EUA no território é antigo e já tinha sido discutido durante as administrações de Andrew Johnson, William Taft e Harry Truman.

De acordo com o coronel, a Gronelândia representa uma posição privilegiada no Oceano Ártico, com implicações militares, como a possibilidade de instalação de bases, e económicas, devido à riqueza de recursos como petróleo, gás natural e terras raras. Além disso, como refere o comentador SIC, a anexação do território enfraqueceria a União Europeia, ao retirar-lhe a maior ilha do mundo e a sua projeção no Ártico.

Para os Estados Unidos, a anexação da Gronelândia vai para além dos interesses materiais: trata-se de um exercício de poder. “O que estamos a tratar é o exercício de poder, e o poder é a revelação da força”, concluiu o coronel Carlos Mendes Dias.

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