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Pai de Elon Musk acusado de abuso sexual infantil

A primeira acusação contra Errol foi feita em 1993, quando uma das enteadas, com quatro anos na altura, contou a familiares que tinha sido tocada pelo padrasto dentro de casa.

Cyrus McCrimmon

SIC Notícias

O pai do multimilionário Elon Musk, Errol Musk, foi acusado de abusar sexualmente de cinco dos seus filhos e enteados ao longo de vários anos.

De acordo com uma investigação do jornal The New York Times, publicada esta terça-feira, os abusos começaram em 1993. Errol, de 79 anos, nega as acusações e, ao jornal, diz que são "falsas" e "absurdas".

O jornal norte-americano revela que a primeira acusação contra Errol foi feita em 1993, quando uma das enteadas, com quatro anos na altura, contou a familiares que tinha sido tocada pelo padrasto dentro de casa. Dez anos depois, a mesma enteada revelou que apanhou Errol Musk a cheirar a sua roupa íntima.

Os jornalistas tiveram acesso a documentos de três investigações distintas bem como relatos de familiares. Duas das investigações foram arquivadas. Já sobre a terceira não se sabe qual foi o desfecho. Certo é que Errol nunca chegou a ser condenado.

"Não há provas porque isso é um absurdo", disse Errol ao New York Times, afirmando que os relatos de familiares "são falsos".

Sabe-se que a relação de Elon Musk não é considerada amigável. Em 2017, durante uma entrevista para a Rolling Stone, o dono da Tesla disse que o pai tinha feito coisas horríveis e que era "um ser humano terrível".

"O meu pai planeia o mal. Quase todos os crimes que possa imaginar, ele já cometeu", disse Elon Musk na mesma entrevista.
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