Em Shenzhen, uma das maiores cidades do sul da China, onde vivem quase 18 milhões de pessoas, 400 mil habitantes já foram obrigados a abandonar as próprias casas. As zonas mais próximas da costa estão a ser as primeiras a serem evacuadas.
As autoridades chinesas já avisaram, no entanto, que nas próximas horas a ordem vai ser estendida a muitos outros locais. Tudo por causa da aproximação do supertufão Ragasa, que se encontra entre o sul de Taiwan e o norte das Filipinas.
O aeroporto de Hong Kong, um dos mais importantes do continente asiático, já anunciou a suspensão de centenas de voos, deixando milhares de passageiros em terra.
Os meteorologistas dizem que esta pode vir a ser uma das tempestades mais graves das últimas décadas, com rajadas de vento que podem chegar aos 265 quilómetros por hora, e chuvas torrenciais com grande poder destrutivo.
O Presidente filipino, Ferdinand Marcos, mobilizou todas as agências e forças da ordem do país, e os hospitais estão em alerta máximo. A principal preocupação é garantir que os serviços de emergência continuem a funcionar, mesmo durante o temporal.
As escolas vão estar fechadas em várias regiões e, em muitos locais, foram suspensos os serviços públicos de transportes e há restrições à circulação automóvel.
Para já, o supertufão Ragasa é a maior tempestade deste ano em todo o planeta. A esperança é que possa perder força assim que deixar de estar sobre as águas do Pacífico e começar a atravessar o continente.