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Onda de calor no sul da Europa provoca incêndios de grandes dimensões e já está a afetar o turismo

Os incêndios já causaram mortes, destruíram casas e afetaram o turismo em várias regiões. As altas temperaturas estão a dificultar o combate às chamas e a provocar alterações nos horários de atrações turísticas, como a Acrópole em Atenas.

Gaspar Castro

Lúcia Amorim

O sul da Europa está a sofrer uma nova onda de calor, acompanhada por incêndios de grandes dimensões no Chipre, Albânia e Turquia, que já destruíram casas e provocaram vítimas.

Na ilha de Chipre, uma aldeia pacata transformou-se num cenário de desolação em poucas horas. Pelo menos duas pessoas morreram no incêndio que consumiu mais de 120 quilómetros quadrados a norte de Limassol, destruindo casas e carros no percurso.

Na Turquia, o combate às chamas teve um custo elevado: dez bombeiros perderam a vida em Eskisehir após uma súbita mudança de vento, e pelo menos 14 ficaram feridos.

Também na Albânia, o fogo alastra nas zonas montanhosas de Dukat. Devido às dificuldades de acesso, a tecnologia tem sido um aliado fundamental no combate às chamas.

O calor extremo alimenta os fogos em vários pontos da Europa e afeta ainda o turismo. Em Atenas, com temperaturas máximas de 43 graus, a Acrópole está encerrada durante as horas mais quentes do dia, entre o meio-dia e as cinco da tarde.

A vista mantém-se, mas o horário muda. Na Grécia, nestes dias, é o calor que dita o ritmo da viagem.

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