O sul da Europa está a sofrer uma nova onda de calor, acompanhada por incêndios de grandes dimensões no Chipre, Albânia e Turquia, que já destruíram casas e provocaram vítimas.
Na ilha de Chipre, uma aldeia pacata transformou-se num cenário de desolação em poucas horas. Pelo menos duas pessoas morreram no incêndio que consumiu mais de 120 quilómetros quadrados a norte de Limassol, destruindo casas e carros no percurso.
Na Turquia, o combate às chamas teve um custo elevado: dez bombeiros perderam a vida em Eskisehir após uma súbita mudança de vento, e pelo menos 14 ficaram feridos.
Também na Albânia, o fogo alastra nas zonas montanhosas de Dukat. Devido às dificuldades de acesso, a tecnologia tem sido um aliado fundamental no combate às chamas.
O calor extremo alimenta os fogos em vários pontos da Europa e afeta ainda o turismo. Em Atenas, com temperaturas máximas de 43 graus, a Acrópole está encerrada durante as horas mais quentes do dia, entre o meio-dia e as cinco da tarde.
A vista mantém-se, mas o horário muda. Na Grécia, nestes dias, é o calor que dita o ritmo da viagem.