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G7 reunido no Canadá com conflitos no Médio Oriente e na Ucrânia em cima da mesa

Os líderes dos sete países mais industrializados do mundo vão encontrar-se em território canadiano. Volodymyr Zelensky, presidente ucraniano, marca presença como convidado. E há expectativa de um frente a frente com Donald Trump.

Joana Costa de Sousa

A escalada do conflito entre Israel e o Irão, a situação na Ucrânia e a economia global são os grandes temas da cimeira do G7 que decorre no Canadá. Trump e Zelensky vão voltar a estar frente-a-frente. Devem encontrar-se à margem da reunião que junta os líderes dos setepaíses mais industrializados do mundo.  

Ainda antes de embarcar para o Canadá, Donald Trump antecipava um dos temas que marca esta cimeira do G7. Questionado sobre o conflito entre Israel e o Irão, o líder norte-americano disse esperar “um acordo”.  

“Penso que está na altura de chegar a um acordo. Por vezes, é preciso lutar, mas vamos ver o que acontece”, declarou. “Acho que há uma boa hipótese de haver um acordo.”  

Depois de ter sugerido que o Canadá fosse anexado pelos Estados Unidos da América, Trumpestreia-se neste segundo mandato nas cimeiras das sete economias mais avançadascom a presidência rotativa do G7 nas mãos do vizinho do Norte. 

Ao anfitrião, o Canadá, juntam-se, além dos Estados Unidos, a França, o Reino Unido, a Itália, o Japão e a Alemanha. 

Além da agenda comum - que deverá ter em foco a escalada do conflito entre Israel e o Irão, mas também a guerra na Ucrânia e a economia global -, é grande a expectativa em relação a vários encontros que devem ocorrer à margem. Sobretudo a possibilidade de Donald Trump voltar a estar frente a frente com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, convidado para assistir à cimeira. 

Outros líderes mundiais, alguns deles visados pelas tarifas norte-americanas, reunir-se-ão com o presidente dos Estados Unidos, tanto em grupo como em conversações bilaterais. Outros chefes de Estado que não fazem parte do G7, bem como a presidente da Comissão Europeia, marcam presença neste encontro onde poderão também ser discutidas novas sanções, se a Rússia não se sentar à mesa das negociações. 

As medidas de segurança foram reforçadas para o encontro anual do G7, que já está a motivar protestos em várias cidades do Canadá. 

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