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Oferta de avião de luxo a Trump? “Isto é a banalização da corrupção”

Donald Trump vai visitar, esta quarta-feira, o Qatar e à partida vai receber como presente o avião que tem gerado uma onda de críticas até por parte dos seus próprios apoiantes. Na edição da Manhã, da SIC Notícias, o editor de Internacional do Expresso salienta que um Presidente de um país não pode aceitar presentes desta magnitude".

Pedro Cordeiro

Um dia depois de a Casa Branca ter anunciado o levantamento das sanções à Síria, Donald Trump reúne-se com o novo Presidente sírio. Para Pedro Cordeiro, editor de Internacional do Expresso, os EUA "querem construir desde cedo uma relação boa com o novo regime" do país.

“Trump vai ao Médio Oriente para obter interesses para o seu país e garantir oportunidades económicas, o que faz parte do seu papel enquanto Presidente dos EUA”, explica Pedro Cordeiro, referindo o "anúncio na Arábia Saudita de que os Estados Unidos vão normalizar as suas relações com a Síria".

Apesar de o novo regime sírio ainda não oferecer garantias de que será democrático ou respeitará as liberdades que o anterior suprimiu, Trump encara-o como uma "oportunidade aberta".

O polémico avião oferecido pelo Qatar

Donald Trump vai visitar, esta quarta-feira, o Qatar e à partida vai receber como presente o avião que tem gerado uma onda de críticas até por parte dos seus próprios apoiantes.

Para Pedro Coordeiro, só se trata de uma situação: a banalização da corrupção.

“Isto é a banalização da corrupção. Um Presidente de um país não pode aceitar presentes desta magnitude. Ainda por cima já anunciou que ficará para ele um dia que deixe de ser chefe de Estado. Ninguém acredita que isto seja uma oferta desinteressada por parte do Qatar", considera o jornalista.

Trump seria "estúpido" se recusasse avião oferecido pelo Qatar

Possível encontro entre Putin e Zelensky?

Zelensky quer encontrar-se, esta quinta-feira, com Putin na Turquia. Apesar da expectativa, o Kremlin continua em silêncio e não será surpresa se "manter esse suspense o máximo possível".

"Putin é aquele jogador de xadrez que gosta de desconcertar o adversário, escondendo a mão o mais que pode", refere Pedro Cordeiro.

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