Foi executado, esta sexta-feira, Brad Keith Sigmon, de 67 anos, condenado à morte no Estado da Carolina do Sul, no sudeste dos Estados Unidos. No final de fevereiro, o norte-americano escolheu ser executado por um pelotão de fuzilamento, a primeira vez no país desde 2010.
Em cima da mesa estavam três opções: morte por fuzilamento, injeção letal ou cadeira elétrica. Brad Sigmon temia uma morte lenta e dolorosa, daí ter escolhido ser executado por um pelotão de fuzilamento, ou seja, por um "grupo de pessoas (normalmente militares) que recebem ordens para disparar em simultâneo contra a pessoa condenada".
Brad Sigmon é a primeira pessoa ser executada desta forma desde 2010. É também a quarta pessoa a ser executada por um pelotão de fuzilamento desde que a pena de morte foi restabelecida em 1976.
Condenado por matar pais de ex-namorada com taco de basebol
Sigmon foi condenado à morte em 2002 por espancar os pais da sua ex-namorada, David e Gladys Larke, até à morte com um taco de basebol, antes de tentar raptá-la.
O crime aconteceu no estado da Carolina do Sul, que há quatro anos aprovou uma lei para permitir o uso do pelotão de fuzilamento. Desde 1985, este estado norte-americano já executou mais de 40 prisioneiros com recurso a injeções letais ou cadeira elétrica.
De acordo com a BBC, três familiares de David e Gladys Larke assistiram à execução de Brad Sigmon. Antes de morrer, tal como manda o protocolo, o homem de 67 anos fez uma última confissão: "Quero que a minha declaração final seja uma declaração de amor e de desculpas".
Pena de morte abolida em 23 dos 50 estados norte-americanos
A pena de morte foi abolida em 23 dos 50 estados norte-americanos. Outros seis estados (Arizona, Califórnia, Ohio, Oregon, Pensilvânia e Tennessee) observam uma moratória sobre as execuções por ordem do governador.
Estão agendadas mais cinco execuções para este mês de março, incluindo a execução de Jessie Hoffman no Louisiana, em 18 de março, por inalação de azoto. Foram realizadas cinco execuções nos Estados Unidos desde o início do ano, quatro por injeção letal e uma por inalação de azoto no Alabama, a 6 de fevereiro.
- Com Lusa