Olho por olho, dente por dente. A China não gostou da medida anunciada pela Casa Branca e decidiu pagar na mesma moeda. Mas não só.
Pequim vai ainda aplicar uma taxa de 10% sobre o petróleo bruto, maquinas agrícolas e alguns automóveis importados dos EUA. Vai também lançar uma investigação à operação da Google na China por alegada violação de normas; decidiu ainda colocar mais duas empresas norte-americanas na lista de entidades não confiáveis - uma delas detém marcas como a Tommy Hilfiger e a Calvin klein.
É a resposta ao decreto assinado por Donald Trump e que ja entrou em vigor. A partir da meia noite desta terça feira, todas as importações da China para os EUA passam a ser alvo de um imposto adicional de 10%.
Ou seja, se um produto estiver à venda por um euro, por exemplo, significa que vai passar a custar mais 10% ao comprador (1,10 euro).
Casa Branca diz que Trump vai falar com Xi
A Casa Branca explica a medida com o atual défice comercial e com o fluxo de fentanil para os EUA - um analgésico mais forte do que a heroína e que está a provocar uma crise de saúde publica em estados como a Califórnia.
O Governo norte-americano adianta ainda que está para breve uma conversa ao telefone entre Trump e o homologo chines, Xi Jinping. A chamada pode evitar uma escalada global dos preços e acabar em trégua, como aconteceu com o Canadá e com o México.