Depois de mais de uma década no poder, Nicolás Maduro jurou “pela memória de Hugo Chaves” fazer cumprir a Constituição e os desígnios do Comandante. O antigo Presidente da Venezuela morreu em 2013, mas continua vivo e omnipresente.
Nicolás Maduro toma posse ao fim de meses de disputa eleitoral, com a oposição a reclamar a vitória por uma larga margem nas presidenciais de julho de 2024.
O terceiro mandato começa com o país ainda em convulsão política, cada vez mais dividido e mergulhado numa grave crise económica que nos últimos anos levou milhões de venezuelanos a emigrar.
“Venho do povo, sou do povo”
O início do mandato fica ainda marcado pelo anúncio de novas sanções dos Estados Unidos, que consideram a tomada de posse um embuste e o candidato da oposição,
Edmundo González, o legítimo presidente eleito.
“Não fui colocado aqui como Presidente dos Estados Unidos nem pelos governos pró-imperialistas da direita latino-americana. Venho do povo, sou do povo. E ao povo devo toda a minha vida”, diz Nicolás Maduro.
A oposição ainda não se deu por vencida e promete continuar a lutar até que o chavismo esteja definitivamente morto e enterrado.