A barreira policial não impediu que centenas de manifestantes se concentrassem frente à residência do Presidente, para exigir que renuncie ao cargo. Nove dias depois de ter decretado lei marcial e dois dias antes de uma 2.ª votação para o destituir, Yoon Suk-Yeol mantém-se em funções e dirigiu-se ao país para garantir que não se demite.
Sob investigação do Ministério Público, por alegados crimes de rebelião e traição, repete alegações de conspiração e insiste que tem a missão de travar os criminosos que ameaçam o futuro da República da Coreia.
No sábado, Yoon Suk-Yeol vai enfrentar um novo processo de destituição, movido pela oposição que controla o Parlamento. São, no entanto, necessários pelo menos oito deputados do partido do Presidente - Partido do Poder Popular - o mesmo que boicotou a primeira votação impedindo o quórum e anulando a iniciativa de "impeachment".