Os líderes do G20, as principais economias do mundo estão reunidos no Rio de Janeiro. O Brasil ocupa a presidência rotativa do grupo com propostas de taxar os super-ricos e a criação de uma Aliança Global contra a Fome e Pobreza.
Um enorme esquema de segurança em torno do museu de arte moderna do Rio de Janeiro para receber os lideres dos países do G20, da União Europeia e da União Africana.
Entre os convidados, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden e da China, Xi Jinping, Portugal participa como observador pela primeira vez, sob a presidência rotativa do Brasil.
Lula da Silva abriu a conferência com o lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza.
A Argentina, onde a pobreza aumentou em mais de 50 por cento nos últimos cinco anos, ameaçou até à última hora ser o único dos 19 países que fazem parte do G20 a não aderir à Aliança Global.
Recuou sobre o assunto na reunião, mas não concordou com propostas sobre igualdade de gênero, desinformação virtual e taxação de super-ricos.
O presidente argentino Javier Milei tem reforçado o seu posicionamento contra o multilateralismo, após a vitória de seu grande aliado, o republicano Donald Trump nos Estados Unidos, que no seu primeiro mandato adotou uma política justamente para favorecer os mais ricos.
A taxação dos super-ricos é uma das prioridades do Brasil durante a presidência transitória do G20.
A presença de Joe Biden no encontro, em vésperas de passar o cargo para Donald Trump, traz incertezas para o futuro dos acordos firmados pelos Estados Unidos como no combate aos avanços das mudanças climáticas.
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A reunião de cúpula anual, mais uma vez acontece com a ausência do presidente russo, Vladimir Putin, representado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Serguei Lavrov.
As guerras são um tema espinhoso na cimeira que acontece a meio a uma escalada de tensões na Ucrânia.