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Venezuela detém norte-americano e dois espanhóis que acusa de tentar "destabilizar" o país

O ministro do Interior venezuelano fala num alegado plano para "gerar violência" e "desestabilizar" o país. Esta semana, a ministra da Defesa espanhola descreveu a Venezuela como uma "ditadura", o que aumentou as tensões entre os dois países. Espanha nega que espanhóis pertençam aos serviços secretos.

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Lusa

As autoridades venezuelanas detiveram um norte-americano e dois espanhóis acusados de estarem ligados a uma alegada conspiração para "desestabilizar" o país, anunciou este sábado o Governo, dando conta da apreensão de cerca de 400 espingardas provenientes dos Estados Unidos.

"Dois cidadãos espanhóis foram recentemente detidos em Puerto Ayacucho (sul)", disse o ministro do Interior, Diosdado Cabello, numa conferência de imprensa, acrescentando que um "cidadão [norte-]americano" também está detido.

O ministro aludiu a um alegado plano para "gerar violência" e "desestabilizar" o país.

As relações diplomáticas entre a Venezuela e Espanha deterioraram-se fortemente desde quinta-feira, quando a ministra espanhola da Defesa, Margarita Robles, descreveu a Venezuela como uma "ditadura".

Madrid nega que espanhóis pertençam aos serviços secretos

Madrid negou que os dois espanhóis pertençam ao Centro Nacional de Inteligência (CNI), como afirmou o ministro do Interior da Venezuela.

Fontes não identificadas do Governo espanhol garantiram à agência de notícias espanhola, EFE, que os dois cidadãos detidos não pertencem ao CNI, os serviços secretos espanhóis, mas não forneceram mais detalhes sobre as detenções.

[Atualizado às 21:56]

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