Mundo

Dirigente do Hamas na Cisjordânia morto em ataque israelita na Faixa de Gaza

O exército israelita Nael Sakhl de estar envolvido, durante "mais de uma década", no planeamento e direção de "ataques terroristas na Judeia e Samaria", um termo bíblico e histórico com que Israel se refere à Cisjordânia ocupada.

Ramadan Abed

Lusa

As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) anunciaram esta quinta-feira a morte, num ataque realizado na Faixa de Gaza, de Nael Sakhl, um dirigente do movimento islamita palestiniano Hamas na Cisjordânia ocupada.

Num comunicado, o exército israelita descreveu Sakhl como "um importante terrorista" e disse que o dirigente do Hamas foi morto em 24 de julho, numa operação conjunta com a agência de segurança Shin Bet, na Faixa de Gaza.

As IDF acusaram Sakhl de estar envolvido, durante "mais de uma década", no planeamento e direção de "ataques terroristas na Judeia e Samaria", um termo bíblico e histórico com que Israel se refere à Cisjordânia ocupada.

O exército disse ter recebido, vários dias após o ataque, "informações de inteligência indicando que [Sakhl] tinha sido eliminado".

Mais de 10 meses depois do início da guerra em Gaza, também a Cisjordânia vive um pico de violência, com mais de 620 palestinianos mortos desde o ataque do Hamas em solo israelita, em 7 de outubro.

Israel não assumiu autoria do ataque

Em 31 de julho, o Hamas anunciou a morte do líder, Ismail Haniyeh, num ataque, que atribuiu a Israel, em Teerão, onde se encontrava em visita oficial. Telavive não assumiu a autoria do ataque contra Haniyeh, ao contrário do assassínio do responsável militar do grupo xiita libanês Hezbollah, Fouad Chok, na semana passada, perto de Beirute.

Ainda assim, na quarta-feira, o chefe do Estado-Maior do Exército israelita, Herzi Halevi, prometeu "encontrar" o novo líder do Hamas, e eliminá-lo, num comunicado divulgado um dia após a nomeação de Yahya Sinuar.

Últimas