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Trump chama “radical de esquerda” a Kamala em encontro com primeiro-ministro de Israel

A vice-presidente dos EUA, que procura a nomeação democrata para a corrida à Casa Branca, disse que não iria ficar em silêncio quanto à guerra em Gaza. Trump responde que o comentário foi “ofensivo” para Israel.

Hugo Maduro

Gonçalo de Freitas

Donald Trump e Benjamin Netanyahu reuniram-se, esta sexta-feira, para discutir a situação na Faixa de Gaza. No final do encontro, Trump defendeu que Kamala Harris é uma pessoa radical e que fez comentários que desrespeitam Israel.

Trump tenta usar a relação que tem com o primeiro-ministro de Israel como trunfo na corrida à Casa Branca. Benjamim Netanyahu levou uma fotografia de uma refém do Hamas para o encontro na residência do candidato republicano na Florida

"Nenhum presidente fez o que eu fiz por Israel. Temos uma relação muito boa”, declarou Donald Trump.

Kamala Harris pressionou Netanyahu sobre a situação humanitária em Gaza, afirmando que Israel “tem o direito de se defender”, mas sublinhando que é importante “como o faz”.

“[Kamala Harris] é uma pessoa de esquerda radical”, atirou Trump, no encontro com o primeiro-ministro israelita. “Ela é uma destruidora, não sabe construir. Penso que os comentários dela foram ofensivos”, acrescentou.

Já Netanyahu garantiu que vai enviar uma equipa para Roma para prosseguir com as negociações para um cessar-fogo.

O encontro entre Benjamin Netanyahu e Donald Trump surge um dia depois do diretor do FBI ter levantado dúvidas sobre se teria sido um tiro ou um estilhaço a ferir a orelha do candidato republicano.

Uma análise divulgada esta sexta-feira pelo New York Times conclui que foi mesmo uma bala que atingiu o candidato republicano.

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