Espanha, Noruega e Irlanda vão reconhecer o Estado palestiniano na próxima semana. No caso de Portugal, o Presidente da República diz que ainda não é o momento para Portugal reconhecer a Palestina.
Germano Almeida concorda com a posição do Presidente e do Governo português. "É verdade que no limite, o objetivo é que um dia haja esse reconhecimento, porque naturalmente para haver uma solução dos 2 Estados, é preciso haver 2 Estados, ou seja, é preciso que um deles seja a Palestina".
Apesar de ser esse o objetivo, Germano Almeida salienta que terão de decorrer negociações e um processo que permita que isso seja possível, "reconhecimentos unilaterais, neste momento, infelizmente não são mais do que simbólicos" além de que dividem a Europa.
"Vejo também uma outra coisa negativa, que é a divisão da Europa. Espanha, Irlanda, Noruega, ao fazerem isto, estão a posicionar-se mais do lado de países que estão neste momento mais do lado da Rússia e da China e estão a desalinhar com americanos, britânicos e, por exemplo, alemães ou franceses".
Germano Almeida considera que a União Europeia devia tomar uma decisão em bloco, "ser uma potência que conte na solução do Médio Oriente. Não está a ser, continuam a ser apenas os Estados Unidos, e em menor grau, o Reino Unido".
Reino Unido vai a eleições antecipadas a 4 de julho
O Reino Unido vai eleições mais cedo do que se estimava. As sondagens mais recentes apontam uma derrota pesada para o partido que está atualmente no poder.
"Os Conservadores estão naturalmente muito desgastados. Estão no Governo a 14 anos fizeram, na minha opinião, um erro histórico, mas têm que se responsabilizar por isso ,que foi divorciarem-se da União Europeia".