Mundo

Netanyahu insiste que os reféns do Hamas vão ser resgatados por Israel

O primeiro-ministro israelita dedicou também algumas palavras às famílias dos reféns, que "estão a sofrer terrivelmente", e reiterou que todos os raptados pelas milícias palestinianas na Faixa de Gaza regressarão a casa "sãos e salvos"

SIC Notícias

Lusa

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, insistiu esta segunda-feira, durante um discurso por ocasião do Dia da Independência de Israel, que as suas forças vão derrotar o Hamas e resgatar os reféns detidos na Faixa de Gaza.

Netanyahu recordou, num discurso em vídeo publicado no seu perfil na rede social X, que "há 76 anos" os israelitas estavam sozinhos.

"Poucos contra muitos. Cinco exércitos árabes invadiram o nosso território para eliminar o país que acabava de nascer", apontou.
"Estamos mais fortes do que nunca, mas a vontade de nos destruir não desapareceu, ainda está aqui. Vimos isso no passado dia 7 de outubro (...) Este não é um Dia da Independência qualquer, mas é uma oportunidade especial para compreender o significado da nossa independência", acrescentou.

O primeiro-ministro israelita dedicou também algumas palavras às famílias dos reféns, que "estão a sofrer terrivelmente", e reiterou que todos os raptados pelas milícias palestinianas na Faixa de Gaza regressarão a casa "sãos e salvos", segundo o 'The Times of Israel', citado pela agência Europa Press.

Antes da cerimónia oficial, que este ano foi pré-gravada, quase mil pessoas reuniram-se esta segunda-feira num anfiteatro em Binyamina, no norte de Israel, para exigir o resgate dos reféns.

As negociações indiretas entre Israel e o Hamas para alcançar uma trégua em Gaza associada à libertação de reféns parecem estar num impasse, depois das delegações dos países mediadores (Egito, Qatar e Estados Unidos) terem deixado o Cairo na quinta-feira sem um acordo, após demoradas negociações.

Uma das grandes diferenças em relação aos outros anos é que o tradicional acendimento das tochas acontecerá nos 'kibutzs' próximos ao enclave palestiniano e que foram atacados em 7 de outubro pelas milícias palestinianas.

Telavive e Jerusalém não terão fogo-de-artifício, de acordo com as autoridades locais, e todos os eventos serão realizados em menor escala para respeitar a dor das famílias dos reféns.

Últimas