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Hamas ainda não respondeu a proposta de cessar-fogo em Gaza, EUA dizem que "o momento é agora"

O prazo para o Hamas responder à proposta de cessar-fogo em Gaza termina esta noite. Durante uma visita a Israel, Anthony Blinken garantiu que os EUA estão comprometidos com o acordo para a libertação dos reféns.

Joana Costa de Sousa

Com o tempo a esgotar-se, os Estados Unidos insistem que o Hamas não pode demorar muito mais a aceitar o acordo proposto. O secretário de Estado norte-americano, Anthony Blinken, disse que os EUA estão determinados em alcançar o cessar-fogo.

“Estamos determinados a conseguir um cessar-fogo que traga os reféns para casa e consegui-lo agora. Há uma proposta em cima da mesa. Agora é o momento.”

Blinken falou sobre os tempos difíceis, mas afirmou que os EUA querem um cessar-fogo que permita a libertação dos reféns. A garantia foi dada pelo secretário de Estado norte-americano às famílias dos israelitas em cativeiro depois do encontro com o Presidente israelita.

Com ou sem acordo, a ofensiva em Rafah vai acontecer, afirmou o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu. A informação surge numa altura em que se sabe que altos funcionários israelitas podem enfrentar mandados de detenção do Tribunal Penal Internacional por crimes de guerra em Gaza.

O Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, alertou novamente que uma ofensiva em Rafah representaria uma escalada intolerável do conflito, com consequências devastadoras para os palestinianos que estão abrigados na cidade.

As autoridades de Gaza atualizaram o número de vítimas desde o início da guerra: 34.500 pessoas morreram e quase 78.000 ficaram feridas.

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