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Eleições na Turquia: mais de 61 milhões de eleitores chamados às urnas

As atenções estão divididas entre o atual autarca social-democrata de Istambul e o candidato do partido do Presidente Erdogan. O atual presidente da câmara ganhou as eleições em 2019, depois 25 anos de governos municipais islâmicos. Mas o Presidente turco tem apelado a que seja recuperado o governo da cidade.

SIC Notícias

Nestas eleições autárquicas, o desafio de Erdogan, é, por isso, reconquistar Istambul.As assembleias de voto abriram este domingo na Turquia para eleger os presidentes das 1.400 autarquias e os membros das assembleias municipais.

Cerca de 61,4 milhões de eleitores foram chamados às urnas e prevê-se que a taxa de participação seja superior a 80%, tal como eleições anteriores.

Das 81 províncias da Turquia, 30 são classificadas como "macro-urbanas", o que significa que o presidente da câmara da capital da província governa os destinos de toda a província, o que lhe confere grande relevância política.

A presidência da câmara de Istambul, com 16 milhões de habitantes e motor económico e cultural do país, é particularmente importante e deverá ser uma das mais disputadas nas eleições.

O atual presidente da câmara, o social-democrata Ekrem Imamoglu, que ganhou em 2019, depois de um quarto de século de governos municipais islâmicos, é candidato à reeleição e lidera as sondagens com uma vantagem de 2% a 6%.

Mas o Presidente islamita da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, há semanas que pede aos apoiantes, em comícios diários, para recuperarem o governo da cidade.

Em termos de percentagem global de votos, o AKP de Erdogan costuma ganhar por uma larga margem na Turquia, mas o mais importante politicamente são as autárquicas em algumas grandes cidades.

Com LUSA

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