É a rede mais conhecida por danças de 15 segundos e desafios de cozinha ou da vida quotidiana. Mas o congresso norte-americano considera que a recolha de dados biométricos dos utilizadores, de localização e preferência de consumos, podem ser entregues pela ByteDance, a dona do TikTok, ao governo chinês, porque a ByteDance é chinesa.
A proposta de lei discutida em Washington exige que a ByteDance venda o TikTok. O prazo dado para a separação da rede social da empresa-mãe é de seis meses. Se não acontecer, a proposta de lei do congresso prevê que o TikTok seja proibido aos 170 milhões de utilizadores norte-americanos.
As chefias dos serviços secretos e de segurança norte-americanas estiveram esta terça-feira na Câmara dos Representantes em Washington, para dizer que não excluem a hipótese de o TikTok ser usado para influenciar as eleições presidenciais do próximo novembro.
Donald Trump critica a hipótese de bloquear o acesso à rede social. Diz que é um ataque à liberdade de expressão e defende que dará mais força ao que considera ser, o perigoso Facebook. O antigo presidente chegou a estar banido do Facebook e do Twitter.
A ByteDance, proprietária do TikTok, garante que não fornece os dados dos utilizadores a quem quer que seja. E também invoca a censura à liberdade de expressão dos utilizadores para se opor. Mas Washington argumenta que a rede, propriedade chinesa, de uma empresa privada, é uma ameaça à segurança nacional norte-americana.