Uma delegação do Hamas está no Egito para uma nova ronda de negociações em busca de um acordo com Israel. Antony Blinken deixou a região dizendo que ainda há espaço para o diálogo, apesar da recusa de Benjamim Netanyahu em aceitar a proposta de acordo do Hamas.
Israel diz que não sai de Gaza sem erradicar o Hamas. O Hamas acusa Israel de genocídio.
Mas no dia seguinte às recusa enfática de Netanyahu, o gabinete de guerra israelita reuniu para discutir a proposta de cessar-fogo do Hamas e o número dois do movimento radical islâmico de Gaza está no Egito para nova ronda de negociações.
Um sinal que ainda poderá haver espaço para a diplomacia, tal como tinha dado a entender Antony Blinken antes de abandonar a região depois da quinta visita desde o início da guerra.
O chefe da diplomacia norte-americana reuniu com outros membros do gabinete de guerra de Netanyahu e o líder da oposição israelita, com quem falou dos 28 mil mortos em Gaza, entre as quais mais de 11.500 crianças, para além dos corpos que não tem sido possível resgatar debaixo dos escombros.
Também os familiares dos cerca de 100 reféns que permanecerão em Gaza lançam o apelo a Netanyahu.
Perante a ofensiva iminente ao extremo sul de Gaza onde está deslocada de forma precária mais de metade da população total de Gaza, o rei Abdullah da Jordânia inicia esta segunda-feira pelos Estado Unidos uma digressão diplomática que passa ainda pelo Canadá, França e Alemanha.